segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Acreditar

A verdade é acre.
Dita à sua razão.
E se a verdade é metafísica?
O embate entre o creio e o queria crer.
O sabor é agridoce.

Se me torturo, me odeio. Te odeio.
Se me bajulo, eu creio. Não te odeio.
Se me questiono, eu te espero. Não me espero.

Elas dizem para acreditar.
Eu digo não acreditar.
Tampouco me furto da dúvida.
Confunde e inverte valores.
A esperança mascarada.

Se te odeio, me torturo. Me odeio.
Se te bajulo, não creio. Me odeio.
Se te questiono, não espero. Me odeio. (te espero)