segunda-feira, 23 de junho de 2014

Te escrevi um poema. Ache seu nome nele.

Não mordeu e já imagina o sabor.
É como uma nova cor.
Para cobrir o carmesim e esquecer a dor.
Que dor?

E o concreto vai amolecendo
O fantasma brinca, aparecendo
Pra ser exorcizado. Pra não ter remendo.

Tão pouco não parece ser pouco.
Quase nada é muito, tampouco.
Me estraga com pouco.
Não é pouco.

Me joga pra cima
Me assusta. Me anima.
Me quer? Eu não sei.
Me urge. Isso eu sei.
Me encanta. Te falei?

Escrevi um poema.
Está aí. É pra você.
Nem sei se vai ler.
Mas fez valer.