Não mordeu e já imagina o sabor.
É como uma nova cor.
Para cobrir o carmesim e esquecer a dor.
Que dor?
E o concreto vai amolecendo
O fantasma brinca, aparecendo
Pra ser exorcizado. Pra não ter remendo.
Tão pouco não parece ser pouco.
Quase nada é muito, tampouco.
Me estraga com pouco.
Não é pouco.
Me joga pra cima
Me assusta. Me anima.
Me quer? Eu não sei.
Me urge. Isso eu sei.
Me encanta. Te falei?
Escrevi um poema.
Está aí. É pra você.
Nem sei se vai ler.
Mas fez valer.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
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