sábado, 17 de julho de 2010

Dezessete de Julho

Será que é um teste ou algo assim?
Alguém tentando me fazer provar que desta vez não haverá um fim.
Ouço um telefone tocar. Não é pra mim.
Aquele por qual espero está no meu bolso.
Enquanto isso, permaneço trancado neste calabouço.
Esperando ele vibrar.

Desisto deste poema se você me ligar.
Corro ao seu encontro se você me chamar.
Arrisco o meu valor só pra te encontrar.
Engano esta dor se for o que me sobrar.

Agonia.
Eu brindo à ela com a cor do meu sangue.
Eu vejo a fumaça a um palmo do meu rosto.
Eu abro mão do meus princípios.
Não adiantaria fingir que não.
MEU CORAÇÃO ESTÁ EXPOSTO.

2 comentários:

Karen Ballada disse...

Nossa, Leandro. sinto profunda inveja de como você escreve bem! :o nunca mais posto nada! :/ HUASHAUSHUAH

ta lindo, Le =]
xxxxxx

HaleenQueen disse...

Uaau, realmente lindo.